Ilustração de Arthur Leite, 1910. Fonte: Acervo Digital Biblioteca Nacional 


Iniciava-se a década de 1880, onde Caxias iniciaria uma fase áurea que a impulsionaria na econômica, política e outras maravilhas modernas que apareceriam naquele final do século XIX. Período de grandes firmas e companhias, que inaugurariam a ponte sob o Rio Itapecuru e as pioneiras fabricas têxteis no Maranhão, iniciando a fase industrial.

E no nascimento desta nova Caxias, viria ao mundo no dia 05 de agosto de 1881, Arthur Leite, poeta, professor e jornalista.

Funcionário Público Federal de profissão, teve grande atividade literária e jornalística escrevendo para diversos jornais de Caxias, São Luís e Rio de Janeiro. Foi da geração de grandes intelectuais, como seus amigos Nereu Bittencourt, Benedito Pires e Raimundo Castelo Branco de Almeida, adotando o parnasianismo.

Deixou poucas publicações, como Sonatas (1910). Faleceu aos 30 anos de idade em Niterói-RJ, onde residia, em 1911.

A Terra Natal, inspirada poesia com que Arthur Leite abre o primoroso livrinho, Sonatas, é uma introdução verdadeiramente musical, sonora e nostálgica, aos bonitos sonetos que se seguem, rítmicos, plenos de melodia e metrificação e repassados todos de um misto amor e saudades”. Jornal O Fluminense, Ed. De 05/09/1910.

É um caxiense ilustre que merece ter sua vida pesquisada com mais riqueza de detalhes.

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