Coelho Neto em fotos

Sem dúvidas o nosso intelectual Coelho Neto é o caxiense ilustre mais fotografado de nossa história. Primeiro que o tempo em que ele viveu permitiu presenciar essa maravilha. Inventada em 1826 na França a fotografia chegou ao Brasil por volta de 1840, se tornando popular no final daquele século onde, além das tradicionais posses em perfil, registrava-se momentos de descontração entre familiares e amigos. Com a evolução dos jornais e revistas a fotografia passou a ser um elemento novo nas suas diagramações. Nessa época Coelho Neto já era uma celebridade brasileira, o que se tornou outro motivo de registrar esse caxiense nas colunas jornalísticas e sociais das revistas.

Abaixo algumas dessas imagens que estão digitalizadas em diversos periódicos brasileiro e guardadas na Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro. (Clique nas imagens para ampliar)

 

Um jovem Coelho Neto...
 
... e um já idoso.
 
O intelectual em sua residência, na Rua Coelho Neto, Laranjeiras – RJ.

 

Coelho Neto era um exímio orador e presença quase obrigatória em qualquer evento, principalmente em funerais que requeriam uma homenagem ao falecido. Na primeira foto diante do corpo de Olavo Bilac, no velório na Academia Brasileira de Letras. A segunda no sepultamento do intelectual Pedro Lessa (1921).

No cerimonial de inauguração do túmulo de seu filho, Emanuel Coelho Neto, o “Mano”, jogador do Fluminense que morreu durante uma partida de futebol do clube. Cemitério São João Batista, 1924.


O político. Na primeira imagem, Coelho Neto ouve atentamente um transeunte na rua ao sair de uma sessão da Câmara dos Deputados, em 1912. Segunda foto a bancada maranhense na Câmara Federal, durante o almoço em comemoração a data da Adesão do Maranhão a Independência do Brasil, em 1917. A terceira foto Coelho Neto faz discurso na Câmara contestando o resultado das eleições no Maranhão em 1918 quando não conseguiu sua reeleição para o 4º mandato.


Na primeira foto Coelho Neto faz discurso aos marinheiros que voltavam na guerra (1º guerra mundial), na Quinta da Boa Vista, em 1919; Segunda foto na Faculdade de Medicina (1920); Terceira foto, solenidade no Derby Club Sport (1918); Quarta foto no colégio Liceu Rio Branco (1919).


Coelho Neto ao lado de Rui Barbosa.


Coelho Neto (marcado com um X) em cerimônia de homenagem ao poeta Gonçalves Dias, diante de seu busto no Passeio Público. Rio de Janeiro, 1924.


Discurso de Coelho Neto na tribuna da Academia Brasileira de Letras.

 


Coelho Neto (com um X) ao lado de personalidades em um baile na residência do Senador Fernando Mendes de Almeida. O segundo da direita para a esquerda é o Marechal Hermes da Fonseca, 8º Presidente do Brasil (1910-1914). Na segunda foto Coelho Neto, em pé, discursa para o Aero Club Brasileiro em homenagem a Santos Dumont, em 1916. O Pai da Aviação é o primeiro da esquerda para a direita.


Eventos sociais. Coelho Neto e sua esposa na residência do escritor Claudio de Souza (1920). Segunda foto ao lado da esposa Gaby durante a premiação da revista O Malho, quando recebeu o título de Príncipe dos Prosadores do Brasil, 1928.


Embarque da delegação do time do Fluminense rumo a Bahia, para uma partida de futebol em Salvador, na qual ganhou por 3x1 do time baiano. Coelho Neto era o chefe da delegação.


Discurso no Instituto Nacional de Música, durante a solenidade em que recebeu o prêmio O Príncipe dos Prosadores Brasileiros, pela revista O Malho, em 1928.

 

 Texto e pesquisa: Eziquio Barros Neto

 


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